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São João Paulo II: minidocumentário celebra os 40 anos da visita a Porto Alegre


Neste sábado, dia 4 de julho de 2020, a Igreja Católica do Rio Grande do Sul recordou os 40 anos da chegada de São João Paulo II a Porto Alegre, um dos destinos de sua viagem apostólica ao Brasil. Para marcar a data, a Arquidiocese de Porto Alegre preparou um minidocumentário no qual recorda os principais momentos dessa visita especial e inesquecível de um Santo às terras gaúchas. As imagens exibidas no vídeo foram cedidas pelo CEDOC RBS TV e as fotografias, pelo Arquivo Histórico da Cúria Metropolitana de Porto Alegre.

Primeiro Papa a pisar em solo brasileiro e único a visitar o Estado, São João Paulo II foi recebido no Aeroporto Salgado Filho por autoridades políticas e eclesiásticas, que o acompanharam até a Praça da Matriz, onde em um palanque em frente à Catedral Metropolitana, fez seu primeiro pronunciamento, para um público de aproximadamente 50 mil pessoas. Conhecido e admirado por seu carisma e humildade, o minidocumentário destaca o “homem do povo” que deixou sua marca na passagem pela capital gaúcha -- mesmo que ela tenha durado apenas 22h. O frio não foi problema nem para o povo, nem para o Papa, que pronunciou a célebre frase: “Me diziam ontem que o clima aqui em Porto Alegre é muito frio. Eu sinto o contrário, um grande calor”. E o famoso questionamento proferido pelo pontífice: “o Papa é gaúcho?”.


No Gigantinho


Antes de recolher-se ao seu aposento na Cúria Metropolitana, o mais simples de toda sua estadia no Brasil, o Papa participou de dois encontros fechados, um com autoridades políticas, onde recebeu o título de cidadão porto-alegrense, das mãos do prefeito e do presidente da Câmara de Vereadores. E outro, um encontro ecumênico, reunindo dirigentes de igrejas cristãs e representantes da comunidade judaica. Mesmo cansado, após dias de longas viagens que atravessaram o país, após o jantar, ainda sobrou tempo para fazer orações na capela da Cúria e preparar-se para o dia seguinte, o mais esperado pelo povo gaúcho.


O chimarrão


Ao chegar no Gigantinho, foi recebido com uma saudação especial e a presença de 200 cavaleiros e sete grupos de danças tradicionalistas.

Os gaúchos nunca se esquecerão do momento em que o Sumo Pontífice, com seu carisma e humildade aceitou, o chimarrão e o chapéu oferecido por Paixão Côrtes e Pedro Borghetti. O encontro no Gigantinho, com 10 mil religiosos, foi, segundo as próprias palavras do Papa, um dos mais importantes de sua visita ao Brasil, pois teve como objetivo despertar vocações e falar diretamente para seus formadores.


Ainda, ao final do encontro, 18 mulheres argentinas conseguiram encontrar-se por alguns minutos com o Papa. Elas vieram pedir ajudar para o movimento “Las Madres de la Plaza de Mayo”, grupo que perdeu seus filhos para a ditadura militar que assolou o país vizinho. Às 15h, João Paulo II partiu da Cúria para o aeroporto, desta vez num trajeto feito de ônibus, junto com sua comitiva. No aeroporto, centenas de pessoas o aguardavam para despedir-se.


O carisma do Papa se refletiu em pequenos gestos durante toda sua estada em Porto Alegre, o que fez o pontífice sair do protocolo em diversos momentos, e mostrou porque ele foi um homem do povo.


O pontificado de São João Paulo II durou 26 anos, de outubro de 1978 a abril de 2005, quando faleceu. Em 27 de abril de 2014 foi canonizado e sua festa litúrgica como santo é em 22 de outubro.


Fotos: Acervo da Arquidiocese de Porto Alegre

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