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Histórico

Fruto do Concílio Vaticano II, a Diocese Angelopolitana ou Diocese de Santo Ângelo foi criada através bula papal Apostolorum Exemplo, do Santo Padre, o Papa São João XXIII, em 22 de maio de 1961. Em 20 de maio de 1962, foi ordenado seu primeiro Bispo, Dom Aloísio Lorscheider.  E, aos 12 de junho de 1962, em Celebração Solene, foi instalada oficialmente a Diocese.

 

Situada na região onde ocorreu a primeira evangelização nas terras do Rio Grande do Sul, a Diocese de Santo Ângelo carrega fortemente a marca desta história. Em 1626, aconteceu a chegada dos primeiros missionários jesuítas ao território do Rio Grande do Sul. Roque Gonzales, no dia 03 de maio, atravessou o Rio Uruguai, no local hoje conhecido como "Passo do Padre". Iniciava-se assim a evangelização em terras gaúchas e, mais especificamente, na região que, séculos depois, viria a ser a Diocese Angelopolitana. A fundação da primeira redução com índios guarani foi no local onde hoje é São Nicolau. Neste lugar foi rezada a primeira Missa em território gaúcho.

 

Desta primeira fase de ação missionária nesta região é preciso destacar que, em 15 de novembro 1628, foram martirizados São Roque Gonzales e Santo Afonso Rodrigues no local onde hoje é o Santuário do Caaró. E, em 17 de novembro 1628, foi martirizado São João de Castilho no local onde hoje está o Santuário de Assunção do Ijuí. Estes 3 Santos são co-padroeiros da Diocese, ao lado doAnjo da Guarda, padroeiro principal da Diocese.

 

Na segunda fase desta ação missionária em solo rio-grandense, entre os anos de 1682 a 1706, foram fundados dos Sete Povos das Missões, também conhecidos como Sete Povos Orientais: São Francisco de Borja, São Nicolau, São Lourenço Mártir, São Miguel Arcanjo, São Luiz Gonzaga, São João Batista e Santo Ângelo Custódio. Todos eles, com exceção de São Borja, hoje integram o território da Diocese. O período dos Sete Povos das Missões chega ao fim com a Guerra Guaranítica (1754-1756), travada entre por Espanha e Portugal contra os Sete Povos. Este triste episódio da história da humanidade colocou fim às Reduções Jesuíticas em território brasileiro.

Após o período das Reduções a região permaneceu semi-habitada até meados de 1910, com a chega dos primeiros imigrantes vindos das colônias velhas. Era, em sua maioria alemães e italianos, alguns grupos poloneses, suecos e russos. Ao se instalarem na região, logo começaram a edificar as comunidades, construir suas escolas e organizar o comércio. Neste contexto, até 1962, a região pertencia à Diocese de Uruguaiana, vindo posteriormente a corresponder ao território da Diocese Angelopolitana. O tempo passou e a região progrediu. Muitas capelas se tornaram sede de paróquias e os pequenos povoados deram lugar a simpáticas cidades. A cultura permanece como um elemento muito forte na região, porém se mescla aos novos costumes e a diversidade sempre presente.


A sede da Diocese está no local da antiga fundação da Redução de Santo Ângelo. Atualmente a Diocese é constituída por 40 paróquias, rurais e urbanas, e mais de 1000 comunidades espalhadas por 47 municípios. Com um clero formado por mais de 50 padres, diocesanos e religiosos, a Diocese busca corresponder ao espírito conciliar no qual foi formada. Ao longo destes mais de 50 anos de história, a formação leiga sempre foi fortemente estimulada afim de atuarem ativamente nas diversas pastorais e movimentos presentes na Diocese. Nestes anos, foram Bispos desta Igreja: 

1º Bispo - Dom Aloísio Lorscheider (1962 à 1973) - in memoriam

2º Bispo - Dom Estanislau Amadeu Kreutz (1973 à 2004) - in memoriam

3º Bispo - Dom José Clemente Weber (2004 à 2013) - Emérito

4º Bispo - Dom Liro Vendelino Meurer (2013 ...) 

Com alegria e esperança, a Diocese de Santo Ângelo busca seguir o caminho de Jesus Cristo, em sintonia com a caminhada pastoral da Igreja Católica, sendo uma Igreja Povo de Deus.

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Diocese Angelopolitana

... uma Igreja de

todas as raças!

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