“Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10,10).
A Pastoral da Saúde faz história na Diocese de Santo Ângelo desde os anos de 70, refletindo, organizando encontros, realizando treinamentos, incrementando a espiritualidade nos seus agentes. Inicialmente, foi liderada pelas religiosas, nas diferentes paroquiais. Com a presença de religiosas em quase todos os hospitais, foi dada ênfase para a área hospitalar, realizando encontros com os que trabalham nessa área da saúde, buscando dar sentido cristão ao seu trabalho.
Gradativamente, suas atenções voltaram-se ao estudo e o uso de plantas medicinais como alternativa para a manutenção da saúde ou sua recuperação. Igualmente incentivou a alimentação natural e saudável. Surgiram, nessa fase, agentes voluntários da Pastoral da Saúde, com formação específica, que visitam doentes e idosos em suas casas, como presença de Igreja entre eles e suas famílias. Organizaram-se farmácias alternativas, com produção de remédios fitoterápicos, ou os remédios da Pastoral da Saúde, difundidos e aceitos em algumas comunidades e paróquias.
A Constituição Federal assegura que a “saúde é direito de todos e dever do Estado”, conforme art. 196. Abriu novo campo de atuação para a Pastoral da Saúde, o da busca de políticas públicas e da participação nos conselhos municipais de saúde, a fim de garantir os meios para manter a qualidade de vida e a saúde da população.
Assim, as iniciativas da Pastoral da Saúde buscam atender a essas dimensões específicas. Visitas e presença junto a pessoas doentes expressam sua dimensão solidária. Atividades de prevenção, educação para hábitos saudáveis e alerta sobre saneamento e higiene mostram sua dimensão comunitária. A atuação nos órgãos e instituições públicas representa a sua dimensão política. Para a Pastoral da Saúde, ter saúde é estar bem com o próprio corpo, em paz com os pensamentos, tranquilo com as emoções e o ambiente em que se vive e experimentar um bem-estar espiritual.




