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Ordem de São Bento

Contato:

Mosteiro da Transfiguração

Fome: (55)3512-6193  /(55) 3512-6024

E-mail: mosteiro@transfiguracao.com.br

Site: https://www.transfiguracao.com.br/o-mosteiro/vocacional/

Instagram: transfiguração_rs

Carisma:

 

A Vida Monástica define-se pela escolha de um modo de vida que é ao mesmo tempo marginal e implicitamente crítico em relação à sociedade de consumo. Não é uma fuga, mas um despojar-se de si mesmo para tomar a cruz e seguir o Cristo.

 

A comunidade, “Escola do serviço do Senhor”, reúne-se em torno de um pai, o Abade, sinal de Deus, que é Pai. Na vida comunitária, o monge aprende a arte de perdoar e amar e de permitir que sua personalidade gradualmente se complete com as riquezas dos outros. Este processo de crescimento alimenta-se no diálogo constante, pessoal e comunitário, com Deus , na oração – verdadeira respiração vital da presença do Espírito. E à oração une-se, naturalmente, o trabalho manual ou intelectual, realizado por todos em espírito de oferenda e como serviço aos homens.

 

“Nossa vida não se situa dentro da categoria da utilidade, mas da símbolica: Ela é como a pequena lâmpada que brilha dentro de uma igreja, lembrando a todos, que ai esta ‘Alguém’.”

 

Vocações e Formação:

 

Aquele que deseja ingressar no mosteiro percebe um chamado. Falar de chamado à vida monástica, é significar que toda iniciativa na vida do monge vem de Deus. Ninguém “torna-se monge” – expressão mais comum, mas pouco pertinente, pois dá a entender que a parte essencial vem da força de vontade. Antes de tudo, é uma questão de desejo: somos apreendidos por esta vida, por esta determinada comunidade, por esta forma de rezar, antes mesmo de compreender o que ela é. Portanto, ser monge é uma vocação. É Deus quem chama à vida monástica. Ninguém dá a si mesmo uma vocação. Mas, como saber se Deus me chama à vida monástica?

 

Como dito acima, trata-se de um desejo do coração. Deus é único capaz de penetrar a intimidade de nosso coração e lá fazer nascer o desejo de segui-lo numa vida de amizade mais profunda com ele. Quando alguém se sente atraído pela vida monástica, deve este empreender uma caminhada de discernimento para verificar se esse desejo corresponde efetivamente a um chamado de Deus. Deve pedir a Deus em oração para que o ilumine, deve consultar pessoas que sejam experientes nesta questão e que o conheçam bem (um diretor espiritual, por exemplo). Se o desejo perdurar, recomendamos entrar em contato com o Mestre de Noviços, que é o monge responsável pela acolhida e pela formação dos futuros monges. Sobre isso, daremos mais informações a seguir.

 

Etapas de adesão à vida monástica:

 

1º A Experiência (3 meses): após alguns dias (de uma a duas semanas, no máximo, conforme nosso discernimento) na hospedaria em contato com o Mestre de Noviços, aquele que aspira à vida monástica poderá ser convidado a fazer uma experiência de vida monástica dentro da clausura, vivendo o período de três meses no Noviciado do Mosteiro.

2º O Postulantado (1 ano): aquele para quem, segundo o discernimento conjunto com o Mestre de Noviços, esta primeira experiência revelar-se positiva pode pedir para entrar no mosteiro, na condição de “postulante”, durante 1 ano, vivendo no ritmo do grupo dos noviços. Receberá um hábito de postulante, e passará a ser chamado de “irmão”.

3º O Noviciado (2 anos): é o momento da vestição, em que o postulante recebe o hábito monástico e um “novo nome” religioso, discernido pelo Superior. Esta etapa dura dois anos.

4º A Profissão Temporária (3 anos): a seu pedido, e após votação comunitária, o irmão noviço pode ser admitido a pronunciar publicamente seus votos religiosos (estabilidade, obediência e conversão de vida) por um período limitado, mas de ao menos três anos (renovados a cada ano).

5º A Profissão Solene (ou Perpétua): é o compromisso definitivo pelo qual o irmão torna-se plenamente um membro da comunidade.

 

 

Presença dos Monges, em nossa Diocese:

 

O Fundador do Mosteiro da Transfiguração, Dom Cristiano Collart OSB, é um monge belga. Nascido em 16 de novembro de 1943, entrou na Abadia de Mont César (Louvain, Bélgica) a 1º de setembro de 1962, fez profissão monástica em 23 de maio de 1965 e recebeu a Ordenação Sacerdotal a 23 de setembro de 1972. Cursou dois anos de Ciências Religiosas na Universidade de Louvain, dois anos de Filosofia no Studium da Abadia de Maredsous e quatro anos de Teologia no Seminário de Namur, ligado à Universidade de Louvain, onde também cursou dois anos de especialização em Sagrada Liturgia. Trabalhou doze anos em fundação monástica da Abadia de Maredsous: o Mosteiro São João Evangelista de Quevy-le-Grand.Dom Cristiano, osb – 1999

O Mosteiro da Transfiguração foi fundado na diocese de Santo Amaro (SP) no dia 15 de agosto de 1996. Foi transferido para a diocese de Santo Ângelo (RS) em novembro de 1999 e assumido pelo Sr. Bispo diocesano Dom Estanislau Amadeu Kreutz, bispo da mesma diocese.

Em 11 de agosto de 2010 o mosteiro foi incorporado à Província Hispânica da Congregação Beneditina SublacenseCassinense – uma família de mosteiros presente nos cinco continentes -, e elevado à condição de priorado conventual “sui juris”. A Congregação, por sua vez, está ligada à Confederação Beneditina (mais comumente chamada de “Ordem de São Bento”). No Brasil, fazem parte da Congregação Beneditina SublacenseCassinense a Abadia da Ressurreição (Ponta Grossa, PR) e o Mosteiro da Transfiguração.

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